sexta-feira, 5 de junho de 2009

Viver (quando somos pequenos sabemos viver)


Queria ser uma criança de cabelos ao vento correndo com os olhos postos nas estrelas sem pensamento algum! Saudades desse sorriso despreocupado e constante... Dessa vivacidade contagiante, torrente de vida sem fim…

Como seria bom correr livre de amarras… Em passos pequeninos saltitantes! E ainda correrias loucas galopantes, por penedos, jardins...
Ahhh!... A minha alma voa num balão, espreguiça-se no céu e dá viravoltas de contente,
Saudades dessa felicidade inconsequente! Dessa alegria envolvente que iluminava o meu olhar de cor, de luz. Queria rir, rir e mais rir! E rolar no chão naquela relva macia e com cor... Correr como quem voa... E desejar todos os dias aquele jardim! Olhar o céu deitada no chão e misturar o verde com o azul em tons de cetim… Como era inebriante!
Sem ontem nem amanhã... Sem nada! Só mesmo aquele vento mansinho, aquela aragem fina entre os dedos... E andar descalça, poder sentir o chão frio e molhar os pés!


Abrindo os braços abraçava o mundo…. E tudo era meu!

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