segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Desculpa, tenho que partir, preciso de desaparecer!


Decidi partir. Desculpa se não me despedi. Como querias que me despedisse? Eu não gosto de despedidas, muito menos daquelas onde nos despedimos de quem mais amamos, e quando não temos a certeza se deveríamos mesmo partir. Mas eu tenho que ir. Preciso de ir.

O mundo é uma roda viva, nós somos apenas as peças. Talvez as nossas peças não estão destinadas a estarem lado a lado, aliás, devam estar bem longe uma da outra para evitar colisões graves, colisões repentinas que nos atacam o coração e ora nos injectam felicidade ora nos tiram a (pouca) que lá consta. Gosto muito de ti, sempre gostei. Sei que a confiança é algo que nos une, algo raro que ambos necessitamos. Algo que temos um do outro. Eu confio em ti amor, realmente e verdadeiramente. Obrigada por me teres apoiado sempre, mesmo naqueles momentos em que o fracasso vinha ao de cima. És um verdadeiro amigo mas talvez não estamos destinados a ficar juntos.

Eu agora vou partir, desculpa não me despedir. Um dia eu volto, nem que seja para dizer que já te Amei. Algo que eu não posso dizer agora, algo que tu não entenderias agora. Talvez um dia..


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